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quarta-feira, 5 de junho de 2013


DEPOIMENTOS DA COLEGA ANA MARIA ESPINAR VIVIANI

GOSTAR DE LER É PARA SEMPRE E ESCREVER É CONSEQUÊNCIA
Em minhas lembranças, a leitura sempre fez parte da minha vida. Livrinhos e mais livrinhos estavam sempre ao alcance das mãos. Mais tarde, já adolescente, minha mãe comprava mensalmente um dos livros das coleções de José de Alencar e Machado de Assis, vendidos por um senhorzinho que os trazia na bicicleta. Ah! Como era esperado esse vendedor... e como era gostosa a surpresa do próximo livro, encadernado em vinho ou azulão, letras douradas...
Final do ano passado, minha coleção passou por uma reciclagem para doação de alguns livros, mas não consegui me desfazer de todos (é claro), mantive alguns dessa coleção antiga, limpei-os e guardei em lugar de destaque. Nessa seleção procurei outro livro que marcou minha juventude: Clarissa, de Érico Veríssimo. Lembro que ficava horas lendo a história romântica da personagem... Sonhava com as situações vividas por ela, no Rio Grande do Sul. Até o vento descrito por ela eu sentia... Sempre morei no litoral santista e imaginava como seria o frio no sul. Continuei a ler outros livros, Música ao longe que continuava a história de Clarissa, entretanto minha paixão foi esse mesmo. O livro, na verdade, foi o segundo que comprei porque o primeiro exemplar se perdeu nas mudanças da cidade do interior para SBC. Eu o encontrei em um sebo, em São Paulo, quando estava corrigindo redações de um vestibular.
Desde o ano passado, minha neta fica em minha companhia pela manhã e, é sempre com muito entusiasmo que a vejo folheando os livrinhos oferecidos a ela. É claro que o computador “quase” vence o hábito da leitura, porém eu procuro alterná-lo, inventando situações para que ela se interesse pelos personagens das histórias infantis. Essa nova geração precisará de muito incentivo! Muito mesmo!

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